A produção industrial cresceu em dez dos 15 locais pesquisados na passagem de outubro para novembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem. O Ceará teve alta de 1,7% no mês, mas, se considerado fevereiro de 2020, a alta no Estado foi de 7,5%, superando o patamar pré-pandemia. Frente a igual mês de 2019, a produção industrial cresceu 6% no Ceará.
Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve um avanço de 1,5% de outubro para novembro. Os demais aumentos ocorreram na Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%), Amazonas (3,4%), Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Rio de Janeiro (1,6%), Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%).
Houve perdas no Pará (-5,3%), Mato Grosso (-4,3%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%). Na média global, a indústria nacional avançou 1,2% em novembro ante outubro.
Já no acumulado do ano, frente a 2019, a redução verificada na produção nacional alcançou 12 dos 15 locais pesquisados, inclusive com queda de 8,2% no Estado. E no acumulado em 12 meses, o recuo da indústria cearense alcançou os 7,3%.
A produção industrial já superou o patamar de fevereiro, no pré-pandemia, em 8 dos 15 locais pesquisados. Em novembro, a produção industrial nacional operava 2,6% acima do pré-pandemia. Em São Paulo, a produção rodava 6% além do nível de fevereiro.
Os demais locais com ganhos em relação a fevereiro foram Amazonas (com produção 14,9% superior ao pré-pandemia), Santa Catarina (9,5%), Ceará (7,5%), Minas Gerais (6,2%), Paraná (5,9%), Rio Grande do Sul (5,2%) e Pernambuco (1,8%).
Os sete locais ainda com perdas em novembro ante o patamar de fevereiro foram Nordeste (-0,4%), Goiás (-1,8%), Bahia (-2,6%), Pará (-4,5%), Rio de Janeiro (-4,9%), Mato Grosso (-10,3%) e Espírito Santo (-11,8%).
Em outubro, havia nove locais acima do patamar pré-pandemia. Em novembro, o Pará deixou o grupo que contabilizava ganhos desde fevereiro, após três meses seguidos de perdas na produção industrial regional, apontou Bernardo Almeida, gerente da pesquisa do IBGE. (Com Agência Estado)