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Atuação do governo eleito pode impactar na variação de commodities importantes
Economia

Atuação do governo eleito pode impactar na variação de commodities importantes

Petróleo. Mercado internacional.
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Tipo Notícia

O movimento a ser tomado pela maior economia do mundo deve ser fiel da balança no mercado internacional de commodities. A alteração da demanda nos Estados Unidos, seja por um prolongamento da crise causada pela pandemia - em que é preciso uma política de incentivo do estado para ser reparada -, ou seja, por uma mudança de prioridade na nova gestão, poderia impactar o mundo todo. O caso do petróleo é emblemático.

No primeiro momento, o mercado tenta "ler" os indicativos do novo presidente e precificá-los. Após a posse de Joe Biden no último dia 20, o dia seguinte foi marcado por ponderações no mercado de contratos futuros do petróleo. Em um de seus primeiros atos, o presidente dos Estados Unidos colocou o país de volta ao Acordo de Paris. A análise é que isso poderia impactar a demanda no longo prazo. Já no curto prazo, os estímulos fiscais propostos por Biden podem aumentar o consumo no país, o que tenderia a impulsionar o óleo.

Qualquer variação do preço do dólar futuro na commodity é relevante. No Brasil, por exemplo, a política de preços da Petrobras é atrelada ao que acontece no mercado internacional e diversos derivados poderiam ser impactados caso o mercado precificasse alguma atitude do novo presidente de maneira equivocada. Por enquanto, persiste a cautela.

O Commerzbank avalia como "complexas" as implicações para o mercado de petróleo do governo Biden. O que terá mais impacto na demanda, "estímulos econômicos de curto prazo ou a eliminação gradual de longo prazo dos combustíveis fósseis nos setores de transporte e produção de eletricidade"? É a questão que a administração coloca. (Com Agência Estado)

 

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