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Alternativas a um auxílio permanente
Economia

Alternativas a um auxílio permanente

Discussão. Menos renúncia fiscal
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Entre as alternativas discutidas em encontro promovido pela Seplag ontem, a redução de abonos de impostos para grandes empresas foi fortemente defendida. O secretário executivo do órgão, Flávio Ataliba, detalhou que em 2020 o Governo Federal concedeu cerca de R$ 320 bilhões como renúncia fiscal a grupos empresariais.

"Como o dinheiro para os benefícios sociais precisam ter uma fonte, é necessário um remanejamento de verbas. Então, reduzir 10,20% das renúncias fiscais para atender o lado social da nossa economia seria uma saída para evitar remanejamento de áreas como educação", defendeu Ataliba.

Para o secretário executivo da Seplag, a justificativa do Governo Federal de que seria necessário retirar verbas da educação ou da saúde para implementar uma política de renda básica universal permanente é "inadmissível". Ele argumenta que existem uma série de políticas econômicas possíveis para tornar a medida viável, como a redução e maior fiscalização dos beneficiários, diminuição do valor, e redução de descontos em dívidas públicas e de grupos empresariais.

"É uma questão humana e social que pode ser resolvida com análise técnica especializada. É algo que a União deve se responsabilizar porque os estados e municípios não possuem aparato suficiente capaz de dar conta de uma demanda de auxílio social a longo prazo", ponderou. (Alan Magno/ Especial para O POVO)

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