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Como o Ceará poderia ser impactado caso a greve se amplie
Economia

Como o Ceará poderia ser impactado caso a greve se amplie

Mercadorias. Vindas de outros estados.
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A infraestrutura logística do Brasil é diferente da que foi surpreendida por uma greve dos caminhoneiros em 2018, que causou desabastecimento de alguns produtos e aumentos de preços por todo País. De acordo com o presidente da Câmara de Logística do Ceará e diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Estado do Ceará (Setcarce) e Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog), Marcelo Maranhão, apesar da greve ter sido convocada por tempo indeterminado, não acredita que o movimento continue por muitos dias.

Marcelo destaca que os segmentos econômicos que dependem do transporte de cargas, desde o último movimento grevista, têm apostado em frotas próprias ou empresas credenciadas. Ele ressalta que, diferente de 2018, o trabalho em refinarias e portos não foram afetados. Mas ainda grandes demandantes do transporte terceirizado são os segmentos relacionados ao escoamento da produção agrícola.

Nas Centrais de Abastecimento do Ceará (Ceasa), o temor é que os protestos possam interferir no escoamento de produtos. O analista de Mercado da Ceasa, Odálio Girão, disse que não houve impacto de greve ontem e ele não deve chegar imediatamente, mas, somente caso existam bloqueios em estradas da Bahia e Minas Gerais.

"Caso de fato tenha greve em outros estados, com bloqueios, a gente deve sentir isso a partir desta quinta-feira, 4." Ainda de acordo com Odálio, não houve qualquer "alvoroço por parte dos comerciantes, muito menos elevação de preços neste primeiro momento". (Samuel Pimentel)

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