Em live nas redes sociais, respondendo perguntas sobre o decreto, o secretário executivo de Planejamento do Estado (Seplag), Flávio Ataliba, destaca que as medidas tomadas no atual decreto têm como principal finalidade possibilitar que as atividades econômicas não sejam prejudicadas com um novo pico de pandemia.

Ele lembrou dos resultados setoriais obtidos ao fim do quarto trimestre de 2020, associando ao processo de retomada responsável da economia após a primeira onda da pandemia. Ainda ressaltou que o decreto buscou não modificar significativamente os horários das atividades econômicas, destacando a possibilidade do delivery.

Ataliba ainda explicou sobre as exceções ao toque de recolher, que incluem os trabalhadores noturnos e entregadores e motoristas de apps, por exemplo. O bom senso deve dar a palavra final, mas aos que descumprirem o decreto a multa pode chegar a R$ 75 mil. "É fundamental que quem precisa sair nesse horário, como os trabalhadores noturnos, apresente alguma justificativa ao ser abordado pela autoridade policial, através, por exemplo, da carteira de trabalho. O interesse do Governo não é punir, mas garantir que as pessoas possam continuar suas atividades."

Entre os setores que não devem sofrer alterações, o transporte também se mobiliza para esclarecer os usuários. Por meio de nota, a Socicam, empresa que administra os terminais rodoviários de Fortaleza, esclarece que o transporte intermunicipal de passageiros vai funcionar normalmente.

"Entre as medidas estão a medição de temperatura, o uso obrigatório de máscaras, a limpeza e desinfecção dos veículos antes e ao término de cada viagem, a priorização da venda de passagens pela internet, a vedação ao transporte de passageiros em pé e a adoção obrigatório de medidas de distanciamento mínimo nos terminais de embarque e desembarque", ressalta.