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Medida pode atrasar esforço do Ceará por ‘economia do conhecimento’, diz secretário
Economia

Medida pode atrasar esforço do Ceará por ‘economia do conhecimento’, diz secretário

Riscos. Iniciativas estaduais
Edição Impressa
Tipo Notícia

O secretário-executivo do Comércio, Serviço e Inovação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) do Ceará, Júlio Cavalcante Neto, também condenou a inclusão no texto da PEC Emergencial de trechos que preveem a redução de incentivos fiscais às áreas de inovação e tecnologia da informação e disse que o governo do Estado dialoga com os parlamentares cearenses no intuito de retirar medidas como essa da proposta.

Cavalcante lembra que "algumas conquistas realizadas nessa área no Estado vieram por conta da Lei de Informática". Ele acrescenta que instituições de pesquisa e ensino cearenses "receberam investimentos de grandes empresas internacionais como a Apple, exatamente aproveitando essa oportunidade. Claramente, com o fim desses incentivos, vai haver uma quebra nesse ciclo". O secretário-executivo pontua também que a medida atingiria o Ceará, "justamente no momento em que o Estado se esforça para promover um desenvolvimento econômico muito baseado na nova economia do conhecimento".

Nesse sentido, ele destacou as iniciativas para interiorização do ensino, notadamente aquele focado em inovação e tecnologia. "Você pega, por exemplo, uma região como o Sertão Central, com cinco cursos na área de computação, muito bem avaliados, e pesquisadores experientes, incentivando os jovens para que eles desenvolvam inovação. Para tudo isso é importante que a gente tenha recursos relacionados à pesquisa e desenvolvimento", exemplifica.

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