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Não há espaço vazio
Economia

Não há espaço vazio

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Na pandemia sanitária, em que em apenas um dia são registradas mais de mil mortes num único estado brasileiro, não há espaço vazio. Aliás, não pode haver espaço vazio. Diante da condução do enfrentamento à Covid-19 desastrosa no País, que foca em enxugar gelo, a população se movimenta. Exemplo são inúmeros empresários brasileiros, que se uniram a campanhas diversas, como #vaidarcerto, "Unidos pela Vacina", entre outros. Eles buscam atuar, seja na divulgação da melhor informação possível para que a população tire a venda da cegueira que é o negacionismo, ou até mesmo doando montantes de dinheiro para a área da Saúde.

Sejam também fábricas que mudam sua linha de produção para o álcool em gel, ou para equipamentos voltados em auxiliar hospitais, ou empresários que correm para negociar a compra de vacinas para a população em geral, os inúmeros vácuos deixados pelo Governo Federal são preenchidos. Os exemplos são inúmeros, mas o fato é que cansa. Tem sido exaustivo esperar por uma condução correta da crise, para aquela solução que não cause mais desemprego, que feche de verdade a torneira de desperdício de recursos em ações inefetivas.

É muito bom ver a população de países em plena atividade com a imunização acelerada, porque o chefe de Estado negociou na hora certa a compra das vacinas. Ao mesmo tempo é triste ver aonde chegamos. Não há outra solução senão agir e assim ocupar os diversos espaços vazios.

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