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Marquise quer entrar de vez na dessalinização e mira cidades do Nordeste
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Marquise quer entrar de vez na dessalinização e mira cidades do Nordeste

| Planejamento | Diretor afirma que projeto é solução para o abastecimento de municípios nordestinos
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Projeto prevê pontos de captação da água do mar na Praia do Futuro, em Fortaleza (Foto: Thaís Mesquita/O POVO)
Foto: Thaís Mesquita/O POVO Projeto prevê pontos de captação da água do mar na Praia do Futuro, em Fortaleza

A confirmação pela comissão de licitação do Consórcio Águas de Fortaleza como vencedor da disputa pela Usina de Dessalinização de Fortaleza despertou o interesse da Marquise, líder do grupo de empresas, em investir em projetos semelhantes pelo Nordeste. A informação foi do diretor da empresa, Renan Carvalho.

"Faz parte do nosso planejamento, que é entrar de vez nesse mercado. A gente entende que é a solução. A ideia é entrar nos outros estados, priorizando o Nordeste, mas sem se limitar à região. Consideramos um projeto importantíssimo para o atendimento da população, para o desenvolvimento, e o Ceará está sendo pioneiro. Mas vemos em Recife, em João Pessoa, por exemplo, cidades onde caberia projetos parecidos", afirmou.

Para tal, a empresa está de olho em editais ou projetos como os de Fortaleza, cuja ideia existe há mais de 20 anos, mas só agora foi concretizada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).

A planta de dessalinização de Fortaleza será construída no bairro Praia do Futuro, em Fortaleza, e terá capacidade de produção de 1 m³/s. O projeto faz parte da estratégia para elevar em 12% a oferta de água e beneficiar cerca de 720 mil pessoas. O equipamento atenderá dois reservatórios da Cagece contemplando os seguintes bairros: Praia do Futuro, Caça e Pesca, Serviluz, Vicente Pinzon, Dunas, Aldeota, Varjota, Papicu e Cidade 2000.

Na tarde de ontem, 31, a comissão de licitação confirmou o consórcio Águas de Fortaleza como vencedor, após a contestação do segundo colocado, o consórcio GS Inima. No entanto, apesar do fim do trâmite administrativo, a GS Inima Brasil informou que estuda entrar na Justiça, desta vez, contestando a decisão da comissão de licitação.

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