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Sindienergia: decisões desestimulam consumidor
Economia

Sindienergia: decisões desestimulam consumidor

ICMS sobre o Tusd é uma das medidas impopulares
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ENERGIA FOTOVOLTAICA  Hoje, 2,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN) e, até dezembro de 2026, a meta são 4,9%. (Foto: Getty Images)
Foto: Getty Images ENERGIA FOTOVOLTAICA Hoje, 2,6% no Sistema Interligado Nacional (SIN) e, até dezembro de 2026, a meta são 4,9%.

A desconfiança para com as regras da geração distribuída tem desestimulado os consumidores cearenses, segundo indica o diretor do Sindienergia-CE. Além da norma da Aneel, Hanter Makins aponta a incidência do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd) como motivo de afastamento daqueles que pretendiam investir nesta categoria de geração.

De acordo com ele, houve um efeito manada no comportamento do cliente no Estado. Uma vez que mais medidas onerando o produtor de energia surgiam, mais deles protelou a decisão e a análise por eles está demorando mais tempo que o habitual, conforme indicam as associadas do Sindicato.

“O cliente hoje não quer instalar energia solar no Ceará. Por quê? Teve essa questão do ICMS, com a qual ele não contava, essa norma (da Aneel)... Então, mesmo querendo, ele está com o pé atrás e prefere esperar um pouco. Isso está atrapalhando muito o ambiente de negócio no Estado”, afirma.

Makins garante que a viabilidade econômica continua vantajosa para quem opta por montar as placas solares no telhado de casa e “quem já fez as contas não volta atrás”, mas o clima gerado pela decisão de cobranças a mais que não eram feitas “trouxe desconfiança ao mercado”.

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