A Kenlo, startup do setor imobiliário que atua em 26 estados, incluindo o Ceará, identificou demanda crescente também no mercado de venda de usados. A projeção é de alta de 10% neste ano. Fabrício Almeida, diretor de negócios da Kenlo, explica que aliada à queda da Selic, há ainda a pressão do IGP-M. Em março, o indicador que rege os reajustes dos contratos de aluguel, acumulava alta de 31,10%. O que, na prática, tem feito com que as parcelas do financiamento, muitas vezes, acabem tendo valores parecidos com o gasto mensal em aluguel.

Além disso, outras modalidades de crédito imobiliário têm surgido, como o home equity - o crédito com garantia de imóveis - que possibilita empréstimos de até 60% do valor do imóvel com taxas altamente atrativas. "Essa modalidade deve ampliar muito os negócios do mercado de imóveis usados, pois possibilita empréstimos inclusive a brasileiros que começaram o ano de 2021 com alguma dívida ou restrição no CPF, que ficavam de fora das modalidades de empréstimo do sistema financeiro tradicional", pontua Almeida.