No primeiro dia de reabertura das barracas de praia na segunda onda da pandemia, O POVO percorreu a Praia do Futuro e observou baixo movimento, com clientes mais concentrados em estabelecimentos de maior porte.
Com a permissão da volta das barracas de praia das 10 às 16 horas e com 40% da capacidade de atendimento durante a semana, o primeiro dia de retorno teve movimento desde cedo, com clientes chegando quando os barraqueiros ainda faziam os últimos retoques para a reabertura.
Após 52 dias de barracas de praia fechadas, o gerente da barraca Chico do Caranguejo, Lindemberg Jurema, avalia que a expectativa é que a procura aumente lentamente, pois ainda é proibida a utilização da faixa de areia e mar, ficando restrito apenas a utilização dos estabelecimentos como restaurantes. Sobre a preparação para a retomada, ele diz que ainda estão em preparo para atendimento, com 40% também da força de trabalho voltando à ativa.
De acordo com a presidente da Associação de Barracas da Praia do Futuro, Fátima Queiroz, em entrevista à Rádio O POVO CBN ontem, a flexibilização que se iniciou agradou alguns comerciantes, mas outros não. Isso porque a decisão do Governo do Estado impõe lockdown aos fins de semana, quando se tem maior movimentação nas barracas. Ainda de acordo com a presidente da Associação, em três semanas, houve redução na oferta de empregos do setor de aproximadamente 500 vagas.
"É muito importante reabrir, até para um efeito psicológico de você estar no seu negócio, tomando as rédeas e se planejando. Lógico, que não vamos ter o faturamento adequado a nossa necessidade", afirma.