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"Por mais que a gente economize, as coisas não param de aumentar"
Economia

"Por mais que a gente economize, as coisas não param de aumentar"

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Marta Paula Soares, técnica em enfermagem (Foto: Aurelio Alves)
Foto: Aurelio Alves Marta Paula Soares, técnica em enfermagem

A técnica em enfermagem, Marta Paula Soares, é o tipo de consumidora que está sempre buscando alternativas para economizar. Ainda assim, com as sucessivas altas nos preços de produtos e serviços, ela, o marido e o filho têm enfrentado dificuldades em suprir todas as necessidades da família.

"Lá em casa todos nós trabalhamos, mas sentimos o impacto da inflação mesmo assim. O que nos resta é reduzir cada vez mais o consumo. Reduzi o uso do detergente, da palha de aço... Até a faxina que a gente chamava uma diarista para fazer, teve de reduzir a frequência. O colégio para minha neta também tivemos que escolher um mais barato. A gente tem que ter criatividade! O que eu usava muito passei a usar pouco e o que eu usava pouco, passei a usar menos ainda", relata.


Para Marta Paula, "por mais que a gente tente economizar, eu sinto que as coisas vão piorar, porque no lugar dos preços estarem reduzindo, eles estão é aumentando cada vez mais". Ela lista outras rotinas que a família teve de alterar. "Gasolina subiu muito e, por isso, temos usado o carro apenas quando é essencial e optado pelo transporte público. Medicamentos nem se fala! Lazer, além da pandemia, também é complicado fazer porque é caro. Antes, eu gostava de sair, mas agora nossas comemorações são sempre em casa, só entre nós", cita.

 

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