João Batista Ximenes, dono da Maria Pitanga Açaiteria, está ansioso para liberação da nova rodada do Pronampe. Ele quer fazer o empréstimo para garantir a compra de matéria-prima. "O meu interesse é ajustar o capital porque vai vir a safra de açaí, que começa em julho e termina em novembro, e a gente precisa estar com o máximo possível em caixa para comprar a matéria-prima. O Pronampe será o oxigênio que está faltando para o meu negócio."
Para isso, ele disse que já começou a conversar com o banco no qual é correntista manifestando interesse em aderir à nova linha de financiamento. "Estou só esperando liberarem a nova rodada. No ano passado, quando lançou, acabei me acomodando, demorei a ver essa questão, e já não tinha mais."
O empresário lamenta a elevação da taxa de juros neste ano, mas acredita que ainda assim o financiamento pode valer a pena. "É ruim que tenha aumentado, confesso que esperava condições melhores. Mas ainda acho que vale a pena, porque quando compro no início da safra é um preço, mas se for no fim da safra dobra de preço. E essa é uma compra que faço para o ano inteiro, então acho que ainda assim é negócio buscar o crédito."