O governo não fará populismo fiscal em busca da reeleição do presidente da República, Jair Bolsonaro, segundo afirmou o ministro Paulo Guedes, ontem, 8. "Temem que enlouqueçamos no fiscal por causa da eleição. Nunca faremos isso. Podemos enlouquecer nas privatizações".
No evento, ele sustentou ainda que a Economia continua com previsão de crescimento "conservadora" de 4% a 5% na economia deste ano e disse que, com a vacinação, o país caminha para dias melhores. "O Brasil está conseguindo acelerar vacinação com o ministro Marcelo Queiroga", defendeu Guedes, em referência ao ministro da Saúde, que depôs ontem pela segunda vez à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Covid, instalada no Senado Federal em maio.
Em sentido contrário à declaração de ontem, Guedes havia dito, há cerca de duas semanas, que o governo jogou "na defesa" nos primeiros três anos da gestão, controlando despesas. "Agora vem a eleição? Nós vamos para o ataque. Vai ter Bolsa Família melhorado, BIP (Bônus de Inclusão Produtiva), o BIQ (Bônus de Incentivo à Qualificação), vai ter uma porção de coisa boa para vocês baterem palma. Tudo certinho, feito com seriedade, sem furar teto, sem confusão", afirmou na ocasião. (Agência Estado)