O Índice Global Speedtest também destacou a participação da fibra ótica no desempenho do País no levantamento, ao atestar que "a velocidade da banda larga fixa no Brasil melhorou 69,2% ano a ano graças aos investimentos em FTTH (fibra ótica), elevando o País em sete posições de 56º em abril de 2020 para 49º" em 2021. Já quando o assunto é banda larga móvel, o País é apenas o 79º. Os dados são de abril de 2021.

A análise sobre o comportamento do consumidor de internet brasileiro relaciona diretamente os hábitos às necessidades advindas da pandemia de Covid-19, ao considerar que o brasileiro "tornou-se cada vez mais dependente da Internet para serviços bancários, negócios, telecomunicações e lazer".

No comparativo com os demais países da América Latina, os dados compilados pela Ookla classificam o Brasil no pódio tanto para banda larga móvel quanto fixa. Com 19,14 Mbps médios de download e 7,17 Mbps de upload, o País ficou em terceiro na conectividade móvel - perdendo para México (23,06 Mbps de download e 9,98 Mbps de upload) e Argentina (20,76 Mbps de download e 6,94 de upload).

Já na fixa, o Brasil atingiu a marca de 50,64 Mbps de download e 26,37 Mbps de upload e ficou em segundo lugar - desta vez, atrás do Chile, que marcou 93,92 Mbps de download e 30,72 Mbps de upload.

"O desempenho da rede é muitas vezes um fator importante para a experiência do cliente, mas não é o único que as pessoas levam em consideração ao avaliar seus provedores de internet", informa o relatório antes de classificar as maiores operadoras em atuação no País, a partir do sentimento dos usuários. Neste ranking, a Claro teve a melhor pontuação no Brasil. Em seguida, veio a Vivo, a TIM e a Oi.