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Possibilidades para o futuro da produção de energia solar no Brasil
Economia

Possibilidades para o futuro da produção de energia solar no Brasil

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O Marco Legal da Geração Distribuída Solar, que está para ser votado na Câmara dos Deputados, é visto como uma regulamentação que trará mais segurança para o crescimento sustentável do País, reduzirá a conta de luz de todos e irá gerar oportunidades de emprego e renda.

A deputada federal por São Paulo e presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, é uma das defensoras da pauta e destaca a importância do fortalecimento de política nacionais que viabilizem o contínuo aumento da produção de energia via placas solares fotovoltaicas.

"A médio e longo prazos, nenhum país poderá prescindir do uso de energia solar, e o Brasil precisa desse avanço estratégico agora para impulsionar a economia, principalmente no pós-pandemia. As alternativas como painéis fotovoltaicos e energia eólica têm sido cada vez mais usadas em nosso País como fonte de energia, tanto no meio corporativo como nas residências. Mas, como se trata de um segmento ainda relativamente novo, é necessário que se tenha uma legislação específica", afirma a parlamentar.

Entre os grandes produtores, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Marco Legal vai atrair R$ 139 bilhões de novos investimentos até 2050. De 2012 a 2020, foram abertos 140 mil postos de trabalho no setor e, com a aprovação do PL, a expectativa é de 1 milhão de empregos, sendo 500 mil já nos próximos três anos. E a entidade calcula que, com mais geração solar, teremos a redução de custos em torno de R$ 150 bilhões até o ano de 2050 com as termelétricas.

Também haverá uma economia adicional de R$ 23 bilhões no mesmo período por conta da redução de perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica em usinas de grande porte, distantes dos locais de consumo.

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