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Refinaria: Noxis Energy apresenta cronograma de instalação
Economia

Refinaria: Noxis Energy apresenta cronograma de instalação

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O projeto detalhado previa, incialmente, o óleo combustível marítimo (bunker) como principal produto, com a capacidade de refino de 50.000 BBL/dia (Foto: AFP)
Foto: AFP O projeto detalhado previa, incialmente, o óleo combustível marítimo (bunker) como principal produto, com a capacidade de refino de 50.000 BBL/dia

Os planos de captar uma refinaria de petróleo não foram esquecidos pelo Governo do Estado, segundo recordou Maia Júnior, secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, após revelar que a Noxis Energy o enviou o cronograma de instalação da planta de refino no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).

"Acabei de receber (o documento) e vou ter uma reunião amanhã com eles", afirmou o titular da Sedet, sem mais detalhes.

Com endereço na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, a companhia de origem nacional já assinou um memorando de entendimento para a instalação da unidade em setembro de 2020. Segundo os planos daquela época, o objetivo era aplicar um montante de R$ 4,24 bilhões no projeto.

"Sempre tivemos um objetivo de implantar no Ceará uma refinaria e uma siderúrgica. Em 2017 conseguimos abrir a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), formada pela brasileira Vale e as coreanas Dongkuk e Posco, um grande investimento de todas as partes. Agora, para a instalação da refinaria da Noxis Energy, nós também nos colocamos a disposição para viabilizar a sua instalação, é um grande investimento para o nosso Estado e para os cearenses", declarou o governador Camilo Santana, na época.

O projeto detalhado previa, incialmente, o óleo combustível marítimo (bunker) como principal produto, com a capacidade de refino de 50.000 BBL/dia. Quando totalmente implantada a produção prevista é de 1,5 milhão de toneladas/ano de combustível, até 2025.

A Noxis, com sede no Rio de Janeiro, ainda prepara a instalação de outra planta de refino para Sergipe. Orçada em US$ 600 milhões, a unidade deve produzir até 50 mil barris por dia.

No Ceará, após a Petrobras cancelar a instalação da refinaria Premium II, em 2015, o governo buscou alternativas entre parceiros internacionais, a partir de contatos na China e no Irã, mas sem sucesso. (Com informações de Samuel Pimentel)

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