Com muitos empregados ainda "blindados" pelo programa que permitiu às empresas reduzir jornada e salário ou suspender contratos, o mercado de trabalho formal gerou 1,5 milhão de vagas no primeiro semestre deste ano. No mesmo período de 2020, quando houve mais restrições à mobilidade por causa da pandemia, foram perdidos 1,9 milhão de postos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério da Economia. Em junho, foram abertas 309 mil novas vagas, no sexto mês com saldo positivo. Para economistas, a geração de postos com carteira assinada deve continuar apresentando bons resultados nos próximos meses como efeito da reabertura da economia, da confiança dos empresários na retomada da atividade e na manutenção do consumo. Mas o ritmo deve ser menor.
Pelos cálculos da XP, no primeiro semestre a criação de postos formais foi, em média, de 220 mil por mês. Para o segundo semestre, segundo o economista Rodolfo Margato, a expectativa é de geração de 150 mil vagas mensais. No ano, a XP conta com a abertura de 2,18 milhões de empregos com carteira assinada. (Agência Estado)