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De aluna a instrutora
Economia

De aluna a instrutora

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Tipo Notícia
FORTALEZA,CE, BRASIL, 09.08.2021:Thais Amâncio, ex- aluna e professora do projeto. Terceiro Setor na Pandemia com Instituto Beatriz e Lauro Fiuza , Passaré. (Fotos: Fabio Lima/O POVO) (Foto: FABIO LIMA)
Foto: FABIO LIMA FORTALEZA,CE, BRASIL, 09.08.2021:Thais Amâncio, ex- aluna e professora do projeto. Terceiro Setor na Pandemia com Instituto Beatriz e Lauro Fiuza , Passaré. (Fotos: Fabio Lima/O POVO)

De violino na mão, conversa solta e disposição para ensaiar músicas com os demais jovens que participavam na inauguração da nova sede do IBLF, a única diferença aparente de Thaís Amâncio, para os demais era a cor da blusa. Enquanto a maioria deles vestia branco, ela vestia azul - farda dos instrutores. Aos 19 anos, começou as aulas de música aos 9, "a força", até que pegou gosto e viu que o futuro seria neste ramo.

"Eu fui para aulas obrigada pela minha mãe, falando a verdade. Mas aí passei a gostar. Comecei a apreender várias músicas com um instrumento que ninguém tocava", contou, sorrindo por detrás da máscara sobre o início das atividades, quando dividia a rotina entre os estudos e as aulas de violino.

Com o tempo, o reconhecimento à dedicação nas aulas e as apresentações em outras cidades fizeram com que Thaís gostasse ainda mais. Assim, viajou para municípios cearenses, como Guaramiranga e Sobral, e até para São Paulo, num passado recente no qual o IBLF fazia apresentações públicas da orquestra.

Hoje, ela faz parte da formação própria do Instituto, cuja análise de desempenho dos alunos vai sendo avaliada em ciclos coletivos que chegam a durar até oito anos. Thaís já está entrando no avançado e começou a monitoria. Tem 4 turmas com crianças de 7 a 13 anos de idade, cujas aulas são supervisionadas pelos coordenadores do projeto.

Para o futuro, ela projetava estudar música na faculdade. Mas não licenciatura. Thaís queria fazer bacharelado e ser instrumentista. Mas a pandemia bagunçou esses objetivos, ainda mais porque o curso visado por ela sequer é ofertado no Ceará. De imediato, ela reforça parte da história do instituto que, nos quase dez anos de atividade, conseguiu com que os ex-alunos passassem a ser instrutores nos projetos desenvolvidos.

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