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Mudanças abrem nova perspectiva para quem está no mercado
Economia

Mudanças abrem nova perspectiva para quem está no mercado

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Vandice Silveira tem um pequeno salão de beleza na Parquelândia, em Fortaleza, e está em busca de alternativas para driblar a crise (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Vandice Silveira tem um pequeno salão de beleza na Parquelândia, em Fortaleza, e está em busca de alternativas para driblar a crise

Como muitos comerciantes, Vandiluce Silveira, 39 anos, dona de um pequeno salão de beleza, no bairro da Parquelândia, em Fortaleza, sentiu de perto os efeitos da pandemia no seu negócio.

Com a queda no faturamento de quase 90%, viu as dívidas aumentarem significativamente. Para evitar o desfecho, fez de tudo um pouco: renegociou dívidas, reduziu fornecedores, cortou gastos, fez atendimento em domicílio, passou a vender produtos. Aos poucos, com a reabertura da economia, foi recompondo o faturamento.

"Na primeira onda, por várias vezes, achei que fosse ter que fechar o salão. Já na segunda onda, a situação foi um pouco melhor. Continuou sendo sufocante, mas consegui pagar o trivial. A demanda ainda não voltou como era antes, mas está dando para levar".

Hoje, ela é enquadrada como microempresa (ME), mas seu faturamento fica próximo do novo limite que está previsto no projeto de lei para MEI. Também possui dois funcionários. "É algo a se pensar. Hoje em dia a gente tem que ver todas as possibilidades, se for para pagar menos imposto e continuar mantendo meu negócio, vale a pena estudar direitinho porque realmente a pandemia não foi fácil".

 

 

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