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Governo aprova Política Estadual de Negócios de Impacto
Economia

Governo aprova Política Estadual de Negócios de Impacto

Proposta levada à Assembleia Legislativa teve o aval dos deputados ontem, 9, e busca solucionar problemas sociais e ambientais
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Questões que envolvam problemas sociais e ambientais estão na esteira da nova política pública (Foto: JL Rosa)
Foto: JL Rosa Questões que envolvam problemas sociais e ambientais estão na esteira da nova política pública

 Atividades cujo objetivo seja solucionar problemas sociais ou ambientais, "sendo sustentáveis financeiramente", deverão ter apoio do Governo do Ceará. Os chamados negócios de impacto contaram com incentivo do Estado, segundo texto aprovado ontem, 9, na Assembleia Legislativa.

Na prática, o apoio deve ser materializado com "o incentivo aos instrumentos de fomento de crédito" e o entendimento da necessidade de uma política pública surgiu para envolver o setor privado em questões sociais e ambientais.

"Os problemas sociais e ambientais tornaram-se complexos demais para serem solucionados sem o efetivo envolvimento também do setor privado", aponta o texto do governo que informa da aprovação.

A inovação proporcionada para a resolução das questões também é valorizada, seja "em produtos, serviços, processos ou modelos de negócio".

Definição

"Entende-se por negócios de impacto os empreendimentos que têm, dentre as suas missões, a de propor atividades para solucionar problemas sociais e/ou ambientais, sendo autossustentáveis financeiramente e, se assim entenderem, podendo ou não, distribuir dividendos", descreve o texto de divulgação do governo cearense.

Apoio

Entre os apoios, o Estado destacou:

  1. o incentivo aos instrumentos de fomento e de crédito para os negócios de impacto, por meio da mobilização de recursos públicos e privados destinados ao investimento e ao financiamento de suas atividades;
  2. fomentar o fortalecimento da disseminação de estudos e pesquisas que proporcionem mais visibilidade aos investimentos e aos negócios de impacto;
  3. e favorecer negócios que beneficiem pequenos produtores rurais, povos indígenas e comunidades quilombolas, levando em consideração a equidade de gênero, etnia e os saberes e culturas tradicionais.
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