O programa Avança Ceará foi lançado em cerimônia com representantes de entidades do comércio, indústria e serviços. Dentre as medidas mais aguardadas do novo pacote econômico está a simplificação tributária do setor de confecções. Hoje, o estado é o segundo polo calçadista do Brasil e o quinto da confecção.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante, com a mudança, as empresas do segmento vão poder "aliviar a área administrativa e aumentar a área de produção". "O momento é de felicidade. Estamos há mais de dez anos tentando encontrar um meio em que a indústria e o comércio tivessem essa solução".
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), Assis Cavalcante, afirma que, como o percentual é cobrado na origem, cria mais igualdade entre o setor formal e informal.
"Esse decreto vem ao encontro de revitalizar o Centro de Fortaleza, como ponto de confecção da Capital".
Ele destaca que a possibilidade de um novo Refis também chega em boa hora. "De 50 telefonemas que recebo diariamente, 30 são perguntando quando vai sair o Refis".
A opinião é compartilhada pelo presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Luiz Gastão Bittencourt. Ele ressaltou ainda que a gestão mais eficiente de bens do Estado também contribui para a dinâmica da economia.
"A partir do momento que você reforma, aluga e ambienta o espaço do entorno, faz com que não só o imóvel passe a valorizar mais, mas o que está ao redor dele também tenha crescimento e possa servir como fator de desenvolvimento daqueles espaços".