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ZPE II do Pecém já reúne dez projetos de investimentos
Economia

ZPE II do Pecém já reúne dez projetos de investimentos

Em quatro áreas industriais
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Porto do Pecém é a referência do Cipp (Foto: JÚLIO CAESAR)
Foto: JÚLIO CAESAR Porto do Pecém é a referência do Cipp

Mesmo sem previsão oficial para entrar em operação, a segunda Zona de Processamento de Exportação (ZPE II) presente no Complexo Industrial e Portuário do Pecém soma dez projetos de investimentos assinados.

Os projetos se distribuem em quatro áreas industriais e aguardam finalização do processo de regulamentação da ZPE II para iniciar a construção das linhas de produção. Entre os setores estão três empresas relacionadas à produção de hidrogênio verde, e outras indústrias que trabalham com rochas ornamentais, baterias, veículos elétricos e no segmento de Petróleo e Gás.

As informações foram divulgadas em primeira mão pelo presidente da ZPE no Ceará, Eduardo Neves, durante evento realizado pela Amcham Brasil ontem. "Já estamos pesquisando, conversando, buscando novos investimentos", afirma Eduardo.

Com 1,9 mil hectares de área apta para construção, os projetos já assinados garantem ocupação de pouco mais de mil hectares, consolidando uma "reserva" de mais da metade da área prevista para instalação de empresas na ZPE.

De acordo com o presidente da Zona de Processamento, o segundo polo da ZPE no Ceará encontra-se em fase final de regulamentação, restando apenas a liberação final das autorizações alfandegárias para que a unidade possa entrar em operação. Em tom animador, Eduardo pontuou que isso deve ocorrer "em breve" e que a inauguração oficial será feita pelo governador do Estado, Camilo Santana (PT).

"Estamos determinando com o prefeito de Caucaia para que possamos colocar isso em prática o mais imediatamente possível. A prefeitura está desenhando como vai funcionar todo esse processo", reforça Eduardo.

O representante da ZPE no Ceará pontuou ainda que várias estruturas básicas já estão operantes, como área de despacho aduaneiro com 14 hectares de extensão, quatro balanças de até 120 toneladas, bloco administrativo e rede de fibra ótica, energia elétrica, abastecimento de água e iluminação.

Eduardo destacou ainda que as alterações da regulamentação da ZPE no Ceará impostas pela Lei 14.184/2021, considerada o novo Marco Regulamentário das ZPE como um novo potencial competitivo para o setor no Estado. "Esperamos ter em breve o problema maravilhoso de precisarmos expandir uma terceira área da ZPE no Ceará", destaca o presidente.

Entre os pontos destacados pelo representante estão a extinção do compromisso exportador que limitava o faturamento para o mercado interno a 20% e a possibilidade da intermediação de empresa comercial exportadora e a autorização para manutenção de filial fora da ZPE.

Além disso, o pagamento de tributos incidentes na importação ou aquisição no mercado interno e a instalação de prestadora de serviços sem requisição dos benefícios da ZPE também são fundamentais para aumento da competitividade e também da atratividade para novos investidores.

 

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