Além do setor turístico, a Abav Expo & Collab está servindo de vitrine para outras cadeias produtivas que se beneficiam direta ou indiretamente dos grandes eventos.
Para a presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos no Ceará (Abrape-CE), Liége Xavier, "nós estamos muito esperançosos que este congresso seja o pontapé para que a gente consiga colocar também, com toda segurança e protocolos, grandes shows, peças teatrais, evento de danças, no Centro de Eventos ou em algum outro espaço em Fortaleza".
Já a presidente do Sindicato das Empresas Organizadoras de Eventos e Afins (Sindieventos-CE), Circe Jane Teles da Ponte, afirma ter a expectativa de que com a realização do grande evento-teste, "as autoridades sanitárias percebam que há segurança para se realizar eventos aqui no Ceará e que a gente os faz com muita responsabilidade".
No último decreto estadual, a propósito, os eventos corporativos foram autorizados a receber até 600 pessoas em ambientes abertos.
Essa gradual retomada aquece outros mercados. O diretor financeiro da DCDN, Luiz Antonio Trotta Miranda, que trabalha com geradores elétricos, entre outros equipamentos, explica o impacto dessa retomada sobre o segmento em que atua. "O setor de eventos precisa de muita energia e a concessionária de energia não vai conseguir fazer uma ligação complexa de energia pra atender a um evento esporádico. Então, esses eventos operam de forma autônoma no que diz respeito à energia", explica.
Por sua vez, João Vitor Monteiro, sócio proprietário do Salão Essenza, conta que a primeira liberação de eventos corporativos foi responsável por aumentar em 30% o faturamento de seu estabelecimento ligado à beleza e estética. "Já desde essa última ampliação, trabalhamos com capacidade máxima toda sexta e sábado. Os eventos chegam a responder por 40% do que faturamos", comemora.