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Sinalizações e protocolos são essenciais para ter animais em restaurantes
Economia

Sinalizações e protocolos são essenciais para ter animais em restaurantes

Boa convivência
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O Floresta Bar, de Pedro Machado, aderiu ao conceito de 'pet friendly' (Foto: Fernanda Barros| Especial Para O Povo)
Foto: Fernanda Barros| Especial Para O Povo O Floresta Bar, de Pedro Machado, aderiu ao conceito de 'pet friendly'

O nome do estabelecimento é mera coincidência, mas o Floresta Bar, conduzido por Pedro Machado, é um dos pouco mais de 100 estabelecimentos do segmento de alimentação fora do lar em Fortaleza onde os animais de estimação podem interagir de forma natural com seus tutores, desde que observadas algumas regras de boa convivência com os demais clientes.

"Nós curtimos cachorros, desde sempre, mas como só tínhamos áreas fechadas, não achávamos legal recebê-los nesses espaços. Mas quando expandimos e criamos áreas abertas, resolvemos colocar a ideia em prática. Hoje, permitimos animais de pequeno e médio porte, desde que sejam mansos, que podem ficar nas áreas abertas e sinalizadas, onde também disponibilizamos cumbucas em que os cães possam tomar água", explica Pedro.

Sobre a ampliação no número de espaços "pet friendly" o proprietário do Floresta Bar classifica essa tendência como bacana, mas ressalta a importância da sinalização. "O local deve ser sempre bem-sinalizado para que as pessoas que não curtem animais não sejam pegas de surpresa. É muito importante também o bom senso dos donos, principalmente, daqueles que têm cachorros antissociais. Felizmente, nunca tivemos esse tipo de problema. Muito pelo contrário, é sempre uma animação só com esses nossos 'clientes'", relata.

Para Taiene Righetto, presidente da Abrasel no Ceará, entidade parceira do projeto Fortaleza Pet Friendly, essa organização é importante, devido à complexidade de se receber animais em ambientes como bares e restaurantes. "Você tem que ter um cuidado sanitário muito grande e não tinha uma legislação que tratasse disso, antes. Então, para esse projeto, o Sebrae elaborou normas para essa certificação, tais como o tamanho do cachorro permitido em uma determinada área específica", cita.

"Ou seja, ser certificado não significa só que o restaurante pode receber animais, mas que ele está preparado para receber os frequentadores do restaurante que não têm pet ou que tenham até medo de pets", explica Taiene.

 

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