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Lógica importada não reflete realidade brasileira, diz Abiplast
Economia

Lógica importada não reflete realidade brasileira, diz Abiplast

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Tipo Notícia

A Abiplast defende que a realidade brasileira não pode apenas ser copiada de modelos internacionais. “O nosso maior desafio é adaptar a lógica dos países centrais à realidade do Brasil. Temos uma sociedade com grande grau de desigualdade, com questões socioeconômicas complexas e graves, como a fome, a renda, o emprego. Não existe gestão de resíduos sólidos universalizada no País, há vários municípios sem coleta de lixo. Nem estamos falando em coleta seletiva! Muitas cidades não contam com água encanada ou tratamento de esgoto”, observa o diretor superintendente da Abiplast, Paulo Teixeira.

O professor do Instituto Oceanográfico da USP e coordenador da Cátedra Unesco de Sustentabilidade do Oceano Alexandre Turra explica que a simples prática individual da reciclagem é insuficiente para resolver o problema do tratamento do resíduo sólido. Para que esta gestão seja eficaz, é necessário que administrações municipal, estadual e federal viabilizem estas ações.

“O plástico é um produto interessante para várias aplicações. Em termos de termodinâmica, é necessário se valorizar este produto, mas não tem o menor sentido ir pra o aterro. A solução é atribuir ao plástico o valor que ele realmente tem, incorporar os custos para tirar da natureza e minimizar os custos ambientais“, destaca Teixeira.

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