Presentes à reunião com membros do governo estadual, representantes dos principais segmentos envolvidos nas festividades de Réveillon expressaram apoio total ou parcial ao chamado passaporte da vacina, mas foram unânimes em reivindicar como contrapartida mais flexibilizações, especialmente para a passagem do dia 31 de dezembro de 2021 para 1º de janeiro de 2022.
Para o diretor da Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta) no Ceará, Haroldo Araújo, "a expectativa do Réveillon é que com todo mundo usando o passaporte de vacinação seria possível uma evolução ainda maior na flexibilização. Com esse objetivo de obter o passaporte todos vão procurar se vacinar, todos estarão bem de saúde e, por consequência, nós teremos uma maior abertura".
Vale lembrar que no decreto estadual vigente, está previsto um cronograma de quatro fases para essa ampliação de público, que deve chegar a 2.500 pessoas em ambientes fechados e 5 mil em ambientes abertos na última quinzena de dezembro.
Assim como Araújo, o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Ceará, Taiene Righetto, também defendeu que a exigência do passaporte da vacina venha acompanhada de novas flexibilizações.
"Se você simplesmente exigir um passaporte da vacina e continuarem os mesmos protocolos atuais, o efeito das festa de fim de ano para o nosso setor vai ser muito baixo", pontuou.