Do ponto de vista econômico, os cortes representam não apenas impactos financeiros, mas também sociais. A mestre em economia Carolina Matos define as reduções na folha de pagamento como um "retrocesso".
"Um programa que se intitule um substituto do Bolsa Família, que era o principal programa de assistência do País, teria por obrigação mínima cumprir com o que o Bolsa Família vinha cumprindo", acrescenta.
A especialista diz ainda que a redução dos pagamentos, somada ao fim do Auxílio Emergencial, impacta diretamente o processo de retomada econômica por reduzir a circulação de dinheiro no País. Carolina explica que por se tratar de um amparo financeiro para famílias pobres e em extrema pobreza, toda verba recebida pelos benefícios sociais se convertia em consumo direto, fazendo a economia circular.