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Da disciplina na faculdade à meta da independência financeira
Economia

Da disciplina na faculdade à meta da independência financeira

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Maria Cecília Studart é estudante de engenharia civil e investidora. (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal Maria Cecília Studart é estudante de engenharia civil e investidora.

Maria Cecília Studart, 25, estudante de engenharia civil, se tornou investidora de uma forma bem inusitada. Desestimulada com o mercado de trabalho, cursou durante a formação as disciplinas de empreendedorismo, administração e economia, e viu os caminhos para investimentos começarem a surgir como uma opção em sua vida.

Em conversas informais com amigos da faculdade, a jovem conta que um deles lhe explicou um pouco sobre investimentos. Depois disso, Cecília começou a estudar sobre o assunto por curiosidade. "Antes de investir eu estudei muito, tinha muito receio, achava que era muito estigmatizado, que o mundo dos investimentos é para pessoas muito ricas ou algo muito inacessível, mas não é."

A estudante começou a investir no ano de 2019, e, desde então, tem investido tanto em fundos imobiliários, como em ações, e também diretamente no exterior. Em renda variável e em renda fixa. No começo, apenas como um hobby. Hoje, Cecília revela que ter iniciado essa trajetória foi uma "virada de chave" em sua vida.

Para ela, entender como funciona o mercado financeiro é a melhor saída para saber quando e quanto aumentar o volume de aportes em uma aplicação ou em outra.

Por isso, mesmo ainda estando na faculdade, ela já projeta trilhar novos passos no universo dos investimentos. "Estou fazendo no momento um curso para tirar certificação CEA da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que é o certificado de especialista da Anbima. Acredito que isso vai possibilitar a abertura de muitas portas para mim nesta área do mercado".

"Percebi que eu posso ter a minha independência financeira no futuro, para não depender de nenhuma empresa privada ou governo", ressalta Cecília.

De tanto estudar, hoje, ela também já começa a fazer as primeiras análises sobre o panorama futuro de investimentos, especialmente no que se refere à Bolsa de Valores. "Tanto no momento de queda como no momento de alta existem boas oportunidades", conclui Cecília, sem se desesperar com o clima de incerteza projetado para 2022. (Colaborou Laura Beatriz)

 

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