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Renda fixa mais atrativa
Economia

Renda fixa mais atrativa

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Victor de Queiroz é economista e sócio da VLGI Investimentos (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação Victor de Queiroz é economista e sócio da VLGI Investimentos

O Banco Central anunciou o oitavo aumento consecutivo da taxa de juros da nossa economia, a taxa Selic, chegando a um patamar de 10,75%. Qual o impacto econômico deste ajuste?

A taxa de juros de uma economia serve como referência para o cálculo dos juros da grande maioria das operações de crédito. Ela é, basicamente, o custo do dinheiro. Economia é feita de ciclos e, se de 2016 a 2020 vivemos um período de queda da Selic, hoje o dinheiro está ficando cada vez mais caro. Ou seja, operações de financiamento de imóveis, carros, empréstimos de empresas, dentre outras operações de crédito, estão cada vez mais caras.

Além disso, temos a taxa de juros como a principal ferramenta econômica para conter a inflação e, em 2021, a vimos alcançar 10,06%, maior patamar em seis anos. Se por um lado combatemos a inflação, por outro renunciamos ao crescimento econômico. Quando esta for uma menor preocupação, um novo ciclo de queda da Selic se inicia favorecendo novo ciclo econômico.

Do ponto de vista de investimentos, uma dica: os títulos de renda fixa (Tesouro, CDB, LCI, LCA, Debêntures, etc.) há muito tempo não eram tão atrativos. Seja quem empresta o dinheiro para o governo, a uma instituição financeira ou a uma empresa e em troca disso receba um juro bem alto.

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