O preço dos combustíveis são gerenciados pela Petrobras que repassa o valor de sua operação na extração do produto para as refinarias que irão produzir e então repassar para as distribuidoras abastecerem os postos.
Em todo esse processo, há encargos, referentes a margem de lucro das empresas envolvidas nessa cadeia de extração, produção, distribuição e comercialização dos combustíveis. Além de impostos estaduais e federais.
Além disso, a Petrobras pratica a política de paridade de preços com o mercado internacional. Ou seja, consideram o valor do barril de petróleo no mercado internacional.
Dessa forma, considerando que o barril de petróleo é vendido em dólar, quanto mais valorizado for a moeda, maior será o valor correspondente em reais.
Em resumo, o preço da gasolina no Brasil é composto da seguinte forma:
Se considerarmos o preço médio de R$ 6,58 registrado no Brasil na semana finalizada no dia 5 de março, sete dias antes dos recentes reajustes, temos a seguinte representação percentual.
Petrobras: 36,01%; ICMS: 26,59%; Distribuição e revenda: 13,67%; Custo de etanol anidro: 13,22%; Contribuições federais Cide, Pis, Pasep e Cofins: 10,48%.
Isso significa que se o motorista paga R$ 6,58 no litro da gasolina, R$ 2,37 seriam para Petrobras, R$ 1,75 ao ICMS médio no Brasil.
Porém, o imposto impacta na composição do preço e não no sobe e desce de valores. Além disso, o ICMS é repassado a estados e municípios para políticas de manutenção de serviços à população.