Logo O POVO+
Companhias aéreas já calculam reajustes nos bilhetes
Economia

Companhias aéreas já calculam reajustes nos bilhetes

No Brasil.
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
Na Capital cearense, foram 176 voos semanais realizados em 15 rotas operadas pela Latam (Foto: Latam/Reprodução)
Foto: Latam/Reprodução Na Capital cearense, foram 176 voos semanais realizados em 15 rotas operadas pela Latam

As principais companhias aéreas do País já sinalizam adaptações e algumas confirmam a necessidade de reajuste nos preços das passagens devido à instabilidade provocada pela guerra.

Em nota, a Latam reconheceu o cenário de crise e projetou um aumento de 25% a 30%. "É inegável o impacto nos custos das companhias aéreas, em função da alta do preço do querosene da aviação (QAV) - a empresa estima um aumento da ordem de 25% a 30% nas tarifas. Infelizmente, diante da imposição desse novo cenário de crise sem precedência e previsibilidade, afetará o aumento no preço das passagens", informou a empresa.

A Azul comunicou que "embora o valor do barril do petróleo já tenha sido um pouco maior há 14 anos, a situação atual é muito pior, pois naquela época o valor do dólar estava muito abaixo dos atuais R$ 5,00 e era cotado abaixo de R$ 2,00". Por meio de nota, a companhia ressaltou que "essa matemática é bastante impactante para o setor aéreo, em especial para as empresas brasileiras, que têm diversos custos em dólar e um dos combustíveis mais caros do mundo", e acrescentou ainda que "a continuidade desse cenário poderá adiar uma retomada mais vigorosa da oferta de voos no país, assim como a inclusão de novas cidades e novas rotas e frequências entre aeroportos que já contam com serviço aéreo".

Em comunicado ao mercado, a Gol reajustou o custo médio do litro de combustível de R$ 3,8 para R$ 4,3, uma alta de 15% e projetou uma perda de receita de cerca de R$ 300 milhões.

A empresa aérea disse que está "está atualizando suas projeções financeiras face aos aumentos esperados de aproximadamente 30% nos preços brasileiros de querosene de aviação desde o início do ano", e sinalizou uma revisão para baixo no número de aviões que deverão decolar e no total de voos comercializados, de modo que as despesas não devem subir. (Karyne Lane, especial para O POVO)

O que você achou desse conteúdo?