O Polo Químico de Guaiúba será inaugurado com a pontapé oficial da IntraPlast, que já estava com atividades sendo realizadas. A fábrica está em operação e emprega atualmente 70 pessoas e, segundo O POVO apurou, realiza ampliação de 5 mil metros quadrados (m²) até o fim de 2022. Total de 120 empregos deve ser gerado a partir de então. A segunda fase de expansão do polo também é planejada.
A infraestrutura do complexo industrial foi inaugurada em 2018 com custo de R$ 4 milhões pelo Estado para ter a capacidade de abrigar mais de 20 indústrias, que devem investir outros R$ 70 milhões na instalação, com previsão de geração de 2 mil empregos diretos.
De acordo com o presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Marcos Soares, após a consolidação dessa primeira fase de avanço estrutural, os empresários do setor químico já aguardam pela segunda, que deve ser solicitada pela Prefeitura de Guaiúba à Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece). A expectativa é que fique pronta em até dois anos.
A IntraPlast produz embalagens e atua no Norte e Nordeste. Estava precisando de uma ampliação de seu espaço fabril e, agora, com a instalação no Polo, quintuplicou sua planta.
Outras sete operações estão em fase final de construção e instalação no complexo industrial. A CB Plásticos vai produzir piso e pallets de plásticos; a Topázio Colchões com fábrica de colchões; a CBAA - indústria em processamentos asfaltos; a Fortfix, com indústria de colas e tintas; a Forpac, na indústria de sacolas e filmes plásticos; a Wana Química, que vai produzir insumos; e a Fortcolor, com tintas imobiliárias e industriais.
Esta lista aguarda também a liberação do licenciamento ambiental. "São as empresas que estão preparando as edificações e aguardam o licenciamento ambiental. Há sempre uma demora nesse processo, mas essa parceria com o Governo, Sindiquímica, Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e Prefeitura tem ajudado nesse processo."
"No total temos 22 empresas certas para irem para o polo", complementa o presidente do CIC.
A operação do complexo industrial será em modelo de condomínio produtivo fechado, com a gestão realizada pelo Instituto Orbitar, que vai operar os serviços, como segurança e alimentação.
A estrutura ainda contará com uma sede com locais para eventos e reuniões, que serão compartilhados pelas indústrias instaladas. Ainda haverá o Orbitar Labs, voltado para o desenvolvimento de soluções relacionadas à indústria química.
"Esse é um incentivo que está sendo dado pela Fiec e CIC para criar esses clusters para melhorar a ambiência de negócios, compartilhando os custos e aumentando a competitividade, conseguindo ter uma melhor infraestrutura. É importante que o industrial e a sociedade saibam que estamos indo para um lugar específico que melhora a produção e que a sociedade saiba que ali tem geração de emprego", afirma Marcos.
De acordo com o presidente do CIC, Marcos Soares, após a consolidação dessa primeira fase de avanço estrutural, os empresários do setor químico já aguardam pela segunda fase de expansão, que deve ser solicitada pela Prefeitura de Guaiúba à Adece e a expectativa é que fique pronta em até dois anos.