O Polo Industrial de Maranguape, que reúne empresas dos setores químico, metal-mecânico e confecções deve superar em tamanho o de Guaiúba, inaugurado oficialmente ontem. Durante o lançamento da primeira fábrica em funcionamento no Polo de Guaiúba, o titular do Sindicato das Indústrias Químicas do Estado do Ceará (Sindquímica), Paulo Gurgel, informou que este segundo núcleo está em andamento.
Em Maranguape, além dos industriais químico, o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico no Estado do Ceará (Simec) e o Sindicato das Indústrias de Confecção do Estado do Ceará (Sindconfecção) estão envolvidos no projeto. “Já conversamos com a prefeitura e temos um pré-projeto. O próximo passo é conversar com o Governo Estadual sobre possíveis incentivos”, declarou Gurgel.
Mesmo diante do cenário de guerra e incertezas, o clima local é de esperança com as possibilidades que o Estado apresenta. Para o ex-presidente da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e atual vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Beto Studart, a construção civil continua sendo vitrine de empregos no Brasil e no Ceará.
“Na medida que se tenha políticas públicas adequadas eleva-se o setor. Anteontem o governo anunciou um programa que beira os R$ 100 bilhões que vai facilitar muito a diminuição da taxa para o comprador de baixa renda, desse montante, de 3% a 4% deve vir para o Ceará”, comenta.
Durante a inauguração da IntraPlast ontem, o presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, destacou que a indústria atual não se preocupa só com o seu lucro. “Não é só a visão do com o problema dele, o industrial está preocupado com seus colaboradores e com o entorno das suas fábricas. Isso faz todo o diferencial num pólo como esse e para Guaiúba”, afirma.
O CEO da IntraPlast, Beto Chaves, já investiu na nova fábrica cerca de R$ 20 milhões em maquinário e infraestrutura e pretende aportar mais R$15 milhões para uma expansão prevista. Hoje, sua produção está entre 250 e 300 toneladas de pet PCR em grau alimentício, que não contamina os alimentos, antes variava entre 50 e 80 toneladas por mês. “Essa semana sairá nossa primeira carga para o Centro-Oeste, nova região de atendimento, além do Nordeste e alguns estados no Norte”, comemora.