Segundo informação do chefe de gabinete do Banco do Nordeste (BNB), Fabrizzio Leite Feitosa, para 2022, a instituição tem um piso orçamentário de R$600 milhões para injetar em projetos no setor industrial local.

Esse montante visa dar um ânimo no desenvolvimento econômico para esse setor que teve prejuízos muito com a guerra promovida pela Rússia e, também, com a crise sanitária e econômica com os dois anos de pandemia. "Esse valor é o piso, ainda pode ser aumentado desde que exista demanda e projetos bons, que sejam viáveis. Além de terem mérito econômico e social", destacou.

Conforme detalha o superintendente estadual do BNB para o Ceará, Livio Tonytatt, atualmente, o Banco do Nordeste tem maior volume de operações com às Micro e Pequenas Empresas (MPE), mas em volumes de recursos destinados as médias e grandes indústrias aparecem no topo.

Entre as atividades industriais mais financiadas ou com expectativa de financiamento, estão as empresas químicas, como por exemplo indústrias de transformação de plástico e fármacos; de confecções; e de alimentos.

Dentro do portfólio do BNB está disponível o Crédito de Longo Prazo para quem deseja investir em inovação, modernização e expansão do seu negócio. O fomento é liberado tanto para Microempresas Empresas de Pequeno Porte (MEP) e de Microempreendedores Individuais (MEIs), de diferentes setores da industrial, do comércio e da prestação de serviços, de diversas áreas, como para sistemas de micro e minigeração distribuída de energia por fontes renováveis.

Os recursos são advindos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e podem, ainda, aportar, entre muitos cenários, projetos de investimento em inovação em diversos setores.