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Banco do Nordeste: crédito à pecuária cresce 23% e soma R$ 5,2 bi
Economia

Banco do Nordeste: crédito à pecuária cresce 23% e soma R$ 5,2 bi

Números contabilizados no último ano correspondem ainda ao aumento da produção pelo setor no Nordeste
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Criação de gado para abate e produção de leite foram duas atividades que contaram com crédito do BNB e ampliaram a produção em 2021 (Foto: ETHI ARCANJO)
Foto: ETHI ARCANJO Criação de gado para abate e produção de leite foram duas atividades que contaram com crédito do BNB e ampliaram a produção em 2021

O avanço na produção de atividades pecuárias no Nordeste observados no último ano foram correspondidos por desembolsos pelo Banco do Nordeste, segundo informa a instituição. Em 2021, o BNB ampliou a oferta de crédito ao setor em 23% e somou R$ 5,2 bilhões.

Abate de suínos (30%), produção de ovos (7%), pecuária leiteira (2,2%), criação de frangos (7,2%) e bovinocultura (0,7%) foram os destaques em crescimento da produção no último ano, segundo dados do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) apresentados pelo Banco.

“Em grande medida, o crédito é agente catalisador da atividade econômica, por viabilizar de forma célere o funcionamento das cadeias produtivas, seja na melhoria de produtividade por meio de máquinas e equipamentos, por exemplo; ou na aquisição de matérias-primas e insumos”, explica Allisson David de Oliveira Martins, gerente executivo do Etene.

Ele ressalta ainda que o Banco do Nordeste encara essas atividades econômicas como parte de "um setor chave e força motriz do desenvolvimento econômico na Região." "Uma vez que estas atividades econômicas, além de serem componentes importantes da dinâmica econômica, também são de extrema importância para a alimentação da população, em particular na área de atuação do banco”, completa.

Desembolsos

A produção de ovos foi uma das que mais movimentou recursos pelas linhas de crédito do Banco do Nordeste entre os pecuaristas. Ao todo foram R$ 5,5 milhões a mais em 2021, o que representou 43% de crescimento.

O abate de suínos saltou 14,9%, passando de R$ 218,6 milhões para R$ 251 milhões ante o ano anterior. Já a produção de leite movimentou R$ 899 milhões e a bovinocultura, R$ 3 bilhões.

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