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Cortando (n)a carne para chegar ao fim do mês
Economia

Cortando (n)a carne para chegar ao fim do mês

Impacto.
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ANA PAULA tem tentado equilibrar as contas mudando hábitos de consumo (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE ANA PAULA tem tentado equilibrar as contas mudando hábitos de consumo

Assim como expressiva parcela da população brasileira, a consultora de vendas Ana Paula Queiroz, de 37 anos, precisou fazer uma série de cortes para manter o equilíbrio entre o que ganha e o que gasta e chegar até o fim do mês com menos dificuldade. Afinal, em um ano, o preço médio da cesta básica no Brasil subiu 19,31%, passando de R$ 532,21 para R$ 635,02.

"Um dos principais impactos foi no supermercado que a gente teve de substituir algumas marcas para poder comprar a mesma quantidade de certos produtos. A gente teve que realmente substituir por marcas mais baratas. Além disso, hoje, praticamente a gente só consegue comer frango, porque o preço da carne de boi realmente está muito lá em cima. Às vezes, até alguns frutos do mar a gente encontra mais barato. Já achei locais em que o quilo do camarão estava sendo vendido pela metade do preço da carne", exemplifica.

Além das mudanças feitas na hora de montar o carrinho de compras, Ana Paula precisou mudar hábitos para economizar, incluindo a redução ou retirada de itens de conforto, como o uso do ar-condicionado e do aparelho de micro-ondas, bem como de lazer.

"Mesmo viagens pequenas, de fim de semana, como ir para uma serra ou para uma praia, dos últimos tempos para cá, ficou praticamente inviável porque está tudo muito caro. Também praticamente não almoçamos ou jantamos mais fora de casa", lamenta.

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