Se por um lado, ainda há muito a caminhar no sentido de diversificar a pauta de exportações do Ceará e aumentar o número de empresas comercializando seus produtos no Exterior, o processo de internacionalização segue avançando.

No primeiro quadrimestre deste ano o Estado bateu recordes de exportações e importações, com volume comercializado de US$ 798,1 milhões e US$ 1,94 bilhão respectivamente, os maiores na série histórica medida pelo governo federal desde 1997.

Para a gerente do Centro Internacional de Negócios (CIN), Karina Frota, isso é decorrente não apenas do processo de recuperação econômica do pós-pandemia, mas de uma melhor organização na cadeia logística do Ceará. "Já conseguimos preços mais competitivos do que, por exemplo, há seis meses. Percebemos também um esforço muito grande da internacionalização, das micro e das pequenas empresas. Elas estão se capacitando, participando de feiras e eventos internacionais", cita.

Já o gerente geral de Comunicação, Relações Institucionais e com Comunidades da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), Ricardo Parente, destaca que "o volume de exportações de todo o Ceará representa crescimento para uma extensa cadeia produtiva, composta por centenas de fornecedores de equipamentos, materiais, serviços e trabalhadores, gerando riqueza para as famílias cearenses".

"A CSP celebra a participação nesse resultado, e seguiremos avançando na produção do aço de forma segura, competitiva e sustentável, cuidando das pessoas, promovendo o desenvolvimento regional e gerando valor para os clientes, fornecedores e acionistas."