O volume de vendas do comércio varejista cearense recuou 1,5% na passagem dos meses de abril para maio e também no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em maio (-2,3%), na série com ajuste sazonal.
As comparações que apresentaram alta no volume faturado no Ceará foi em igual mês de 2021 (6,1%) e de janeiro a maio deste ano, com alta de 7,5%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira, 13 de julho.
Já no comércio varejista ampliado, que inclui veículos e motocicletas, partes e peças, além de material de construção, a queda veio na passagem de abril para maior, em 5,3%, ainda na série com ajuste sazonal. Foi a maior retração do País.
Porém, nas estatísticas seguintes houve alta tanto na análise de iguais meses do ano anterior (5,9%), de janeiro a maio (8,1%), quanto no acumulado de 12 meses encerrados em maio de 2022, com elevação de 3,6% no volume de vendas.
Os destaques por período foram livros, jornais, revistas e papelaria (44%) e o segmento de tecidos, vestuário e calçados (29,6%) com as maiores altas de vendas no Ceará na passagem de abril para maio. Já a queda mais acentuada foi de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,5%).
Nesta base de comparação, o comércio varejista ampliado se destacou com material de construção (18%).
Considerando o acumulado do ano de janeiro a maio, o comércio varejista cearense repete os segmentos de livros, jornais, revistas e papelaria (38,5%) e tecidos, vestuário e calçados (47,8%). Porém, única queda observada foi hipermercados e supermercados (-2,2%).
No comércio varejista ampliado, também nos cinco primeiros meses de 2022, material de construção teve o maior salto no volume de vendas (18,8%).
Por último, na avaliação dos últimos 12 meses encerrados em maio, o IBGE mostra que o comércio varejista no Ceará registrou seis segmentos em queda dos 10 analisados.
Destaque negativamente para móveis e eletrodomésticos (-16%). A maior alta apresentada no período, de 7,1% , foi para livros, jornais, revistas e papelaria.
Nesta mesma base de comparação, o volume faturado em comércio varejista ampliado do Estado despontou com material de construção, que cresceu 15%.
A Pesquisa Mensal de Comércio ainda aponta a Receita Nominal de Vendas do comércio varejista cearense.
O resultado positivo se deu tanto na passagem de abril para maio (1,3%), na análise de janeiro a maio ante igual período de 2021 (22%) e também no acumulado de 12 meses até maio deste ano, com elevação de 11,8%.
Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista variou -0,2% frente a maio de 2021 no Brasil, sendo a primeira taxa negativa após três meses de altas.
O acumulado no ano chegou a 1,8% e o acumulado nos últimos 12 meses, a -0,4%.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas variou 0,2% no País.
A média móvel ficou em 0,2%. O acumulado no ano foi 1,0% e o acumulado em 12 meses, 0,3%.
Em maio, o comércio varejista brasileiro, na margem, apresenta estabilidade (0,1%) em relação a abril, registrando cinco meses consecutivos no campo positivo: 2,3% em janeiro, 1,4% em fevereiro, 1,4% em março e 0,8% em abril.
Com isso, o patamar da série histórica ajustada sazonalmente está 6,0% acima do mínimo local, que foi em dezembro de 2021.
As principais influências sobre o varejo, em maio, vieram de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e Tecidos, vestuário e calçados, no lado positivo, e Móveis e eletrodomésticos e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, no lado negativo.
A variação de 0,1% no volume de vendas do varejo, em maio de 2022, na série com ajuste sazonal, foi acompanhada de taxas positivas em seis das oito atividades, com destaque para:
Por outro lado, entre abril e maio, houve queda em dois dos oito grupamentos pesquisados: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%) e Mmóveis e eletrodomésticos (-3,0%).
O comércio varejista ampliado, veículos e motos, partes e peças variou -0,2% no Brasil, enquanto material de construção teve queda de 1,1% na passagem de abril para maio de 2022.