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Cadeia de suprimentos prejudicada: chips e semicondutores são desafios
Economia

Cadeia de suprimentos prejudicada: chips e semicondutores são desafios

Indústria.
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Não é difícil encontrar grandes indústrias e varejistas que digam que a cadeia de suprimento no setor de eletrônicos apresenta dificuldades. As empresas de maior porte conseguem encontrar soluções importadas, mas há casos de empresas que não estão conseguindo estabelecer a oferta ideal ou mesmo que produtos tenham sido retirados.

Segundo o presidente executivo da Eletros, Jorge Nascimento, fatores externos como a guerra entre Rússia e Ucrânia, a escalada de preços do petróleo e do aço, além do aumento nos fretes internacionais têm preocupado a indústria.

"Estamos conversando com nossa cadeia de suprimento para saber como podemos ajudá-los a nos ofertar insumos mais competitivos para que a gente consiga ofertar ao consumidor final", explica.

Jorge acrescenta que o setor é um bom termômetro que indica quando a economia pode retomar e ele espera que a resolução dos principais problemas na cadeia de suprimento e a retomada da empregabilidade na economia brasileira ofereçam bons frutos. "Esperamos que o varejo despeje seu estoque e que eles façam novos pedidos para que a gente possa atendê-los, iniciando novamente esse ciclo de atendimento ao mercado".

Neste momento, o que mais preocupa na cadeia são os chips e semicondutores. O diretor de Engenharia e Produto da Semp TCL, Maximiliano Dominguez, destaca que o grupo vem crescendo na casa dos dois dígitos nas principais categorias, como nas TVs (alta anual projetada para este ano superior a 20%), e, para não perder o pique, a empresa tem buscado alternativas no mercado chinês ao desenvolver seu chipset de inteligência artificial em 2020.

O processador AiPQ, da Semp TCL, foi a inovação da empresa no que se refere à otimização audiovisual. Impulsionado por algoritmos de aprendizado combinados com vasto conhecimento em percepção visual humana, o chipset promete ativar todo potencial das TVs de tela grande.

"Mesmo o mercado geral caindo, nós crescemos 22% de um ano para o outro. Por muitas semanas neste ano estamos entre as duas principais posições e chegando a liderar o mercado de TVs no Brasil, com potencial de crescimento forte. E estamos conseguindo isso de forma bem estruturada, trazendo produtos, tecnologias e uma das coisas que prezamos que é a qualidade dos produtos", complementa.

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