Talvez, a maior referência em turismo de inverno na América do Sul, Bariloche, na Argentina, viveu uma verdadeira invasão brasileira ao longo desse mês, conforme relata a advogada Rebeca Pessôa, de 29 anos.
Ela própria é uma passageira de primeira viagem nas terras andinas, que se elevam a mais de 3 mil metros de altitude, com estações de esqui que não deixam nada a desejar às encontradas na América do Norte ou na Europa. "Só o que a gente vê é turista brasileiro lá e tem muita gente daqui também trabalhando como guia turístico ou transfer", conta
"Fui em um grupo com 13 pessoas da minha família. Passamos sete dias em Bariloche. Outros parentes que já tinham ido lá disseram que realmente as coisas estão mais baratas. Até em relação à hospedagem, foi possível ficar naquele que é considerado o segundo melhor hotel da região, o que era impensável há tempos atrás", relata.
Por conta do poder aquisitivo comparativamente mais alto do brasileiro dada à valorização do real frente ao peso argentino, Rebeca alerta apenas para a atenção à prática de preços abusivos em alguns serviços oferecidos aos turistas do País.
"A imagem para muitos argentinos é a de que o brasileiro é rico e pode pagar qualquer valor. Então, tem gente subindo o preço para quem vem de fora", adverte.