Apesar da pouca idade, o crescimento da Casa Azul fica latente no bom desempenho das startups do portfólio da aceleradora. A meia década de trabalho já resulta em conexões e negócios que se desenvolveram e concretizaram, oportunizando uma sociedade melhor e uma indústria mais competitiva — a exemplo de cases de sucesso como Mercadapp, Urbis e Susclo.
"Lá em 2017 a gente praticamente não tinha conhecimento nenhum do ecossistema de startups, e foi através da aceleradora que começamos a nos conectar com esse ambiente", relata Gabriel Gurgueira, CEO da Mercadapp.
Focada no varejo de bens de consumo de alto giro, a startup investiu na criação de um aplicativo personalizado para supermercados que já conta com mais de 45 lojas parceiras no Ceará e se expande para outros estados do Brasil. Em 2020, a empresa foi adquirida por R$ 10,5 milhões pela Linx, uma das maiores especialistas em tecnologia para o varejo.
Conforme Gurgueira, o trabalho junto à Casa acelerou essa evolução. "Gerou relacionamentos com outras pessoas, mentorias que nos ajudaram em desafios, colocou a gente em pontos de conexão com possíveis clientes, como o Pinheiro e o São Luiz", aponta.
O diretor de Operações da Casa Azul, Maurício Cardoso, detalha que a aceleradora trabalha com o modelo de aceleração com entrega de alavancas potenciais, comerciais e ida a mercado por equity (capital próprio).
Segundo ele, as empresas se aproximam do ecossistema da Casa Azul pela capacidade de conexões estratégicas que a aceleradora pode fornecer, possibilitando entradas em rodadas de investimento futuro com mais velocidade e segurança.
"Nós damos espaços de mídia, damos conexões comerciais que o Grupo de Comunicação O POVO tem, e também damos todo o conhecimento e suporte para que a startup consiga aumentar a tração dela e vender mais o produto que ela tenha."