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A startup que impulsiona a moda sustentável no Ceará
Economia

A startup que impulsiona a moda sustentável no Ceará

Susclo. Propósito
Edição Impressa
Tipo Notícia
Luciana Valente, fundadora da Susclo
 (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Luciana Valente, fundadora da Susclo

Criada para mudar a forma como se consome moda, a startup Susclo, cujo nome vem da abreviação de "sustainable clothing" (roupa sustentável), entrou na Casa Azul durante o 6º batch (ciclo) de aceleração, em 2021, e desde então já dobrou o faturamento.

É o que revela Luciana Valente, a fundadora da plataforma de venda e compra de peças de segunda mão: "a Casa ajudou muito a repensar nosso modelo de negócio para ter mais rentabilidade, cedeu espaço dentro do O POVO e todo o apoio. Desde então, a gente dobrou o faturamento e cresceu muito o volume de peças processadas".

A empresa faz desde a coleta das roupas de quem deseja desapegar e garantir uma renda extra até a entrega para o novo dono, e foi concebida a partir da percepção da engenheira sobre a necessidade de uma solução para aliar moda e sustentabilidade — e ainda gerar ganhos financeiros.

Com uma equipe de sete pessoas, a startup se intitula mais que um brechó e possui, além de uma loja na Casa Fredericas, no Centro, um outro espaço nas instalações do GCOP. De acordo com Luciana, "o apoio do jornal é imprescindível e traz um resultado muito bom em termos de público".

A jovem complementa, ainda, que o suporte da Casa Azul foi importante para evoluir o negócio em diferentes etapas. "Entender como vai se estruturar, com quem buscar investimento. Nos ajuda a ir para um outro nível e tracionar para conseguir impactar cada vez mais a sociedade", diz.

Em 2021, as startups vindas do 6º batch deram um gás a mais na atuação da aceleradora. Com a Susclo e outras empresas, a Casa Azul consolidou-se com uma carteira sólida, com valuation (termo para "avaliação de empresas") estimado de R$ 13 milhões, incluindo o equity (capital próprio) da aceleradora.

Para o fundador e diretor executivo da Casa Azul, Filipe Dummar, os próximos passos são, dentre outros, aumentar a quantidade de startups aceleradas e crescer em torno de 50% no volume de investimentos do Nordeste pelos próximos 2 anos. O objetivo, segundo ele, é fortalecer não apenas a Casa, mas todo o ecossistema local junto ao Rapadura Valley.

 

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