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Contexto geopolítico vai criar novas fronteiras econômicas e CE deve se beneficiar
Economia

Contexto geopolítico vai criar novas fronteiras econômicas e CE deve se beneficiar

Setor de energia.
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Igor Kuznecov for Nord Stream 2 (25.09.2020). Gasoduto Nord Stream 2 na Russia.  (Foto: Nord Stream/Igor Kuznecov)
Foto: Nord Stream/Igor Kuznecov Igor Kuznecov for Nord Stream 2 (25.09.2020). Gasoduto Nord Stream 2 na Russia.

As mudanças provocadas por crises e guerras devem moldar um novo contexto geopolítico e oportunidades de relações de negócios devem surgir a partir disso. Essa é a análise de especialistas, projetando o cenário de saída da pandemia e guerra na Ucrânia.

Segundo o diretor da Qair Brasil, Gustavo Silva, às demandas internacionais por energia para população e processos industriais devem ser substituídas, das fontes poluentes para as limpas, e continentes inteiros devem ser afetados.

A Europa, por exemplo, importa quase 40% da sua energia proveniente da Rússia. "Há um primeiro movimento de substituição (por efeito da guerra), em que a Europa está sendo abastecida principalmente pelos Estados Unidos - que naturalmente é um importador de energia, pela Austrália e pelo Canadá".

A afirmação foi endossada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que enfatiza a oportunidade de formar novas parcerias comerciais a partir de rupturas provenientes de desarranjos geo-políticos. "A geopolítica mudou pós-pandemia e conflito na Ucrânia".

"O mundo busca uma nova cadeia de suprimentos, um país próximo, amigo e de energia verde. E esse país é Brasil, o nordeste brasileiro e mais especificamente o Ceará, que será a segurança de energia limpa do mundo, pela capacidade de desenvolvimento, proximidade, empreendedorismo e por ciência e tecnologia, em torno de uma solução climática e lucrativa", completa.

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