A produção industrial cearense fechou o mês de junho em queda de 1,4% em relação a maio. De acordo com a Pesquisa Industria Mensal, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o recuo foi mais intenso que a média nacional (-0,4%).
No comparativo com igual mês do ano passado, houve leve recuperação de 0,2%. Mas, no acumulado do ano, o recuo chega a 5,1% e a 8,2% em doze meses.
Dos segmentos industriais cearenses, o de confecção de artigos do vestuário e acessórios é o que acumula maior perda no ano (-36%). Seguida da fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, que teve recuo de 29,6%.
Por outro lado, o melhor desempenho em 2022 vem da fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (7,3%).
Depois aparece a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos com alta de 7%.
Estados
No Brasil, 10 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas. As maiores quedas foram no Mato Grosso (-2,8%), Rio de Janeiro (-2,4%) e Espírito Santo (-2,3%).