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Empresas precisam oferecer estrutura adequada para PcD
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Empresas precisam oferecer estrutura adequada para PcD

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KATHERINE Abreu, 25, é assistente de Gente e Gestão na Arco Educação (Foto: Arquivo Pessoal)
Foto: Arquivo Pessoal KATHERINE Abreu, 25, é assistente de Gente e Gestão na Arco Educação

O processo de dignificação de Pessoas Com Deficiência (PcD) no ambiente de trabalho vai além de ofertar vagas de emprego.

Oferecer a infraestrutura necessária para a boa inserção desse público é fundamental.

Essa é a avaliação de Katherine Abreu, 25, psicóloga formada pela Universidade de Fortaleza (Unifor), com MBA em Gestão de Pessoas e atualmente assistente de Gente e Gestão na Arco Educação.

Ela, que é cadeirante, conta que ainda existe muita falta de conhecimento sobre a questão. Empresas que crescem sem o DNA inclusivo e que precisam passar por essa adaptação. "Já participei de um processo seletivo para uma empresa que, para chegar no elevador, tinha uma escada".

"A acessibilidade ela não é só ter rampa, mas é ter vaga de estacionamento larga e coberta, é ter banheiro adaptado individual, pia e mictório mais baixo ou mais alto, piso podotátil, saber sinalizar em Libras, ter computadores e sistemas adaptados com as necessidades que a aquela pessoa precisa. E acho que esse é o principal ponto: entender o que a pessoa precisa para estar confortável e conseguir trabalhar", afirma.

Ambientada com o dia a dia de um departamento de RH, Katherine ainda destaca que contratar qualquer profissional não é a tarefa mais difícil, mas gerir o time e mantê-los satisfeitos é o principal.

E a falta de estrutura e acessibilidade é uma lacuna a ser combatida, pois pode se tornar uma forma de discriminação "velada" contra PcD, inferiorizando esse público, avalia a psicóloga.

"Precisamos entender de verdade o que é estar em um ambiente acessível e confortável para todos. A arquitetura dos espaços é muito importante, mas as pessoas também são. Atenção, pessoas, não precisa ter medo do diferente! Não precisa ficar soltando olhares de julgamento nem fazendo comentários preconceituosos, acolher as pessoas e respeitar é muito mais saudável. Nós temos os mesmo direitos de viver em sociedade!", complementa. (Colaborou Alan Magno) 

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