O item leites e derivados teve alta de 22,38% no acumulado de janeiro a junho de 2022 no Brasil, acima da inflação do período de 5,49%.
Todos os subitens pesquisados tiveram altas, com destaque para leite longa vida (41,76%), no leite condensado (11,90%) e iogurte e bebidas lácteas (11,89%).
Seguiram a tendência de encarecimento acima do índice geral da inflação no período: manteiga (10,82%), requeijão (10,54%), queijo (10,36%), leite em pó (7,52%) e leite fermentado (5,91%).
No Ceará, a aquisição de leite no 2º trimestre deste ano apontou queda, com 82,9 milhões de litros, o que representou variação negativa de 3,1% em relação ao igual período de 2021.
Já no Brasil, os estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária federal, estadual ou municipal compraram 5,4 bilhões de leite cru no segundo trimestre de 2022.
Isso equivale a uma redução de 7,6% em relação a igual período 2021, e queda de 8,9% ante trimestre imediatamente anterior.
Os dados preliminares relativos a 2022 fazem parte da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Pesquisa Trimestral do Leite, Pesquisa Trimestral do Couro e Pesquisa da Produção de Ovos de Galinha, divulgados ontem pelo IBGE. (Beatriz Cavalcante)