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No cenário internacional, tendência é de alta nos preços
Economia

No cenário internacional, tendência é de alta nos preços

Variação. PPI
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No Brasil, o preço do gás de cozinha nas refinarias não era reajustado há mais de cinco meses. A última revisão foi no dia 9 de abril, quando a Petrobras aplicou uma queda média de R$ 3,27 no preço às distribuidoras.

De acordo com a estatal, a nova mudança "acompanha a evolução dos preços de referência" e é "coerente" com a prática de preços da empresa, a qual busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem repassar aos preços internos a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.

Bruno Iughetti, pondera, porém, que a tendência de preços no mercado internacional é de alta. Em parte pela forte demanda pelo produto, principalmente na Europa no inverno. Mas também porque a oferta está reduzida por influência dos efeitos da Guerra na Ucrânia e o fechamento de gasodutos.

"A Petrobras conseguiu fazer a redução porque ainda tinha uma defasagem com o preço de paridade de importação do GLP. Agora, nivelou. Mas, não significa que os preços estão estabilizados. A tendência é que os preços no mercado internacional subam em média 5% nos próximos 20 a 30 dias em razão deste cenário de muita demanda e pouca oferta."

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, por outro lado, classificou como "equivocada" a estratégia da Petrobras de seguir a política de paridade de importação (PPI).

Ele reforça que a alta nas refinarias durante o Governo Bolsonaro foi de 119,1%. "Levando a camada mais pobre da população a lançar mão de lenha para cozinhar e graves riscos de acidentes. Enquanto isso, o salário mínimo, sem aumento real, teve reajuste de apenas 21,4%"

 

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