Mais do que reunir expositores cearenses do agronegócio, a Expoece demonstra poder econômico também ao atrair empresas de fora do Ceará. A Casa do Carneiro, por exemplo, tem sede em João Pessoa, na Paraíba, e vem à feira há cerca de 20 anos. Nesta edição é um dos restaurantes de maior tenda no Parque César Cals.
Para estar no evento, Rosineide Narciso, dona do negócio juntamente com o esposo, Marivaldo, conta de um investimento total da ordem de R$ 80 mil. A comida, com destaque para o carneiro, é responsável por R$ 50 mil desse montante, enquanto o restante é dividido entre os custos para a infraestrutura e o pessoal.
Ao todo, são 30 pessoas empregadas durante a semana de Expoece no restaurante dos dois paraibanos. "Tem um pessoal que vem comigo, mas tem um pessoal itinerante. Por exemplo, tem um pessoal que estava em Maceió e veio para cá", diz, acrescentando que o modelo deles também é de restaurante itinerante.
Neide, como é conhecida, leva a Casa do Carneiro para feiras em Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e até Brasília. Mas reconhece que a Expoece é uma das maiores daquelas já frequentadas por eles e por isso o interesse de estar sempre a cada nova edição.
Braga Almeida, presidente da Associação dos Criadores do Ceará (ACC) e organizador do evento, destaca ainda que a Expoece reúne micro e pequenos negócios em todas as edições. Ao longo de todo o Parque Cesar Cals, é possível encontrar barraquinhas de pipoca, churros, crepe, espetinhos, além de diversos tipos de artesanato.
A maioria desse pessoal é de Fortaleza e Região Metropolitana e encontra na semana de Expoece, que contou com um feriado neste ano, a chance de ter público garantido para a compra dos produtos.