A maior taxa de empreendedorismo total (TTE) no Brasil em 2021 foi da população na faixa etária intermediária de 35 a 54 anos, com cerca de 36%; nos outros dois grupos, tanto dos mais jovens como dos mais idosos, os percentuais foram os mesmos: 26%. Os números são do relatório da Global Entrepreneurship Monitor-Sebrae.

A entidade não possui dados do Ceará, mas, informa que o Estado segue a tendência do País em comportamento e números.

No relatório, fica evidenciado que quanto maior a idade, mais alta era a taxa de empreendedorismo estabelecido (EBO).

Somente 3,7% dos jovens possuíam algum negócio consolidado com mais de 3,5 anos de existência; no caso dos que estavam na faixa etária intermediária, esta taxa foi de 13,6%; e entre os seniores, foi de 16,7%.

Na taxa de empreendedorismo inicial (TEA), os jovens e os que possuíam de 35 a 54 anos alcançaram praticamente o mesmo percentual de 23%, sendo que os seniores ficaram com 13 pontos percentuais a menos.

A taxa de empreendedores novos (NBO) dos que estavam na faixa etária de 18 a 34 anos (12,6%) e a do grupo de 35 a 54 anos (11,6%) ficaram bem próximas, com uma diferença de 1 ponto percentual.

Entre os seniores este percentual foi menor, de apenas 5,4%, lembrando que este estágio envolve os empreendedores que já recebiam remuneração proveniente de seu novo negócio por um período superior a três meses e inferior a 3,5 anos.

No caso dos empreendedores nascentes (NEA), ou seja, que estavam envolvidos na estruturação ou já eram proprietários de um negócio, mas ainda não havia recebido remuneração por mais de três meses, as taxas apresentaram porcentagens próximas entre as faixas etárias dos jovens (10,7%) e dos que possuíam de 35 a 54 anos (11,7%), com uma diferença de 1 ponto percentual; entre os seniores a taxa cai para 4,6%.